+ do carnaval

Sobrevivi ao primeiro trio elétrico da minha vida. Quer dizer, não é o primeiro. Teve uma micareta há uns 10 anos atrás, quando eu ainda estava tentando definir minha personalidade, que prefiro esquecer. Talvez seja por causa dessa experiência que eu tenha criado uma certa resistência à música baiana.

Pois bem, depois de 7 horas pulando no Circuito Campo Grande,- sim, são 7 horas em um único trio - meus meniscos e meu ligamento resolveram lembrar que foram operados. E hoje ainda tem Chiclete. Saída prevista para às 2AM. Meu Deus!!!!

Enquanto isso, fico me embebedando entre um camarote e outro, ou nos muitos isopores que co-habitam na mesma rua do meu hotel/muquifo.

Por uma considência dessas do destino, meu hotel fica em cima do point gay de Salvador. Lá, a noite só acaba ao meio-dia do dia seguinte. Essa noite foi com muito pandeiro e pagode baiano. Prefiro não emitir comentários. Só sei que desisti de dormir. Isso não te pertence por aqui.

Agora vou tomar uma caipirinha. Aquecer pra encarar esse bloco. Esses trios ficam bons quando vc pára de se lembrar que está nele e se entende numa realidade paralela, onde tudo são bocas!

Enfim, divirtam-se por aí, que eu tô me acabando por aqui!!!