Queridos leitores, como vocês já devem ter notado há tempos, não estamos publicando mais nada nesse blog.
Aninha foi bloqueada pelo Blogger e eu voltei a me dedicar ao meu projeto solo: www.eueminhaegotrip.com.br.
Alguns textos daqui, estou publicando por lá também. Espero a visita de vocês!
Friday, April 24, 2009
Saturday, May 31, 2008
dores de cotovelo
Ai tudo passou.
Te escrevi tudo. Te disse tudo.
E as notícias continuam chegando no café da manhã...
400 anos de Santo Antônio, com a matéria do "Ela" que diz que "eles sempre voltam", com o filme que a gente SEMPRE deveria ter visto, mas que só existiu agora.
E assim se passou mais um dia. Porque todos os dias vão acabar passando.
Te escrevi tudo. Te disse tudo.
E as notícias continuam chegando no café da manhã...
400 anos de Santo Antônio, com a matéria do "Ela" que diz que "eles sempre voltam", com o filme que a gente SEMPRE deveria ter visto, mas que só existiu agora.
E assim se passou mais um dia. Porque todos os dias vão acabar passando.
Tuesday, April 08, 2008
momento cabeça
Uma das melhores coisas de passar por SP, é arrumar um tempo para visitar algum(s) de seus museus.
Hoje fui conhecer um que já havia escutado muuuuito a respeito, mas por ser mas fora do meu eixo quando estou aqui, nunca tinha ido.
Museu da Línga Portuguesa. Por sorte, estavam recebendo uma exposição do Gilberto Freire. Fiquei imaginando como foi a da Clarice, comentadíssima a uns quase 2 anos atrás, e que eu perdi.
Hoje fui conhecer um que já havia escutado muuuuito a respeito, mas por ser mas fora do meu eixo quando estou aqui, nunca tinha ido.
Museu da Línga Portuguesa. Por sorte, estavam recebendo uma exposição do Gilberto Freire. Fiquei imaginando como foi a da Clarice, comentadíssima a uns quase 2 anos atrás, e que eu perdi.
Além do próprio acervo do Museu, que vai contando a formação da nossa Língua de forma absolutamente interativa e, portanto, muito lúdica e interessante, essa exposição temporária estava incrível, com uma bela cenografia, que representava (e aí a representação vem em objetos e fragmentos) a Casa Grande (da Senzala), tema tão explorado em sua vida.
Vale todas as baldeações com o metrô lotado. Aliás, o que é tentar se locomover por São Paulo? Bem, mas isso é assunto para outro post...
momento fútil
ODEIO estar dura e não ter como comprar este vestidinho básico do Herchcovitch com 50% na loja virtual dele. Sai de R$1062,00, por R$531...
Já tá na hora desse vento mudar, de eu voltar a emagrecer e da carteira engordar! Algumas coisas estão fora da ordem...
Monday, February 25, 2008
adaptações
Mais uma mudança.
Ontem, olhando pela janela tive uma epifania. Descobri que uma das minhas maiores qualidades era a minha capacidade de me adaptar.
Até os 17 anos, morei com meu pai em Niterói. Aí, entrei na faculdade, e fui pra casa da minha mãe. Aos 21, resolvi morar sozinha e, desde então, pulo de casa em casa.
Passei 3 anos num apê gracinha em Laranjeiras, de onde saí pra uma temporada na casa da minha tia, até ter coragem de ir pra Europa. Passei 3 meses lá e voltei pra casa da minha tia, de onde saí pra morar com a Ana. Foram 2 anos com ela, até seu casamento em setembro do ano passado.
Desde então moro sozinha no nosso apartamento. Mas descobri que gosto de morar com gente nessa minha passagem por tantas casas.
Percebi que me adapto muito bem às manias e neuroses da convivência conjunta. Me adapto ao espaço que me cabe, na forma que me cabe.
Agora, para me adaptar à grana na conta, me mudo de novo. Desta vez, para a casa de um amigo e sabe-se lá por quanto tempo.
Só me pergunto se em algum lugar, essa minha capacidade de me adaptar a conviver com as pessoas, por necessidade ou vontade, não faz que, em algum momento eu deixe de ser eu mesma para ser o que o outro espera de mim.
Do que eu estou falando mesmo...??
Ontem, olhando pela janela tive uma epifania. Descobri que uma das minhas maiores qualidades era a minha capacidade de me adaptar.
Até os 17 anos, morei com meu pai em Niterói. Aí, entrei na faculdade, e fui pra casa da minha mãe. Aos 21, resolvi morar sozinha e, desde então, pulo de casa em casa.
Passei 3 anos num apê gracinha em Laranjeiras, de onde saí pra uma temporada na casa da minha tia, até ter coragem de ir pra Europa. Passei 3 meses lá e voltei pra casa da minha tia, de onde saí pra morar com a Ana. Foram 2 anos com ela, até seu casamento em setembro do ano passado.
Desde então moro sozinha no nosso apartamento. Mas descobri que gosto de morar com gente nessa minha passagem por tantas casas.
Percebi que me adapto muito bem às manias e neuroses da convivência conjunta. Me adapto ao espaço que me cabe, na forma que me cabe.
Agora, para me adaptar à grana na conta, me mudo de novo. Desta vez, para a casa de um amigo e sabe-se lá por quanto tempo.
Só me pergunto se em algum lugar, essa minha capacidade de me adaptar a conviver com as pessoas, por necessidade ou vontade, não faz que, em algum momento eu deixe de ser eu mesma para ser o que o outro espera de mim.
Do que eu estou falando mesmo...??
Friday, February 15, 2008
policia, pardais, bandidos e nós
Esse post é, na verdade, um protesto, um desabafo.
Há um ano atrás comprei um carro, acreditando que facilitaria muito o meu direito de ir e vir. Realmente, é uma delícia a sensação de liberdade que te dá ter um veículo próprio. Praia? É pra já? Niterói, Barra, Búzios? Entra no carro e vai. Sem ficar expremido em ônibus ou gastando fortunas em bandeira 2 de táxi.
Ok. Manter um carro não é nada fácil. IPVA, seguro, gasolina - que sobe R$0,10 a todo mês, pequenos reparos em oficina... Até aí, sabia e estava preparada para tudo.
Estava preparada para os buracos - o Rio hoje é uma pista off road (aliás, além do IPTU, pra que pagar IPVA?), o trânsito, as ruas sitiadas por vagas-certas que, sinceramente, sabe-se lá para onde vão essas moedinhas, enfim... para tudo isso eu estava preparada.
Mas aí vem a segurança. Numa cidade em que um amigo meu sofre um sequestro-relâmpago na esquina da minha casa no Jardim Botânico, convenhamos que este assunto não é um dos que vá bem das pernas na nossa cidade.
Ou seja, parar em sinal vermelho ou andar a 70km na Lagoa depois de 0h é, no mínimo, colocar sua vida em risco. Se expor à violência urbana e à falta de policiamento. Existe, por exemplo uma cabine da PM na Lagoa que, acredito eu, é o point do cafezinho, porque ali param inúmeras viaturas de manhã e no fim do dia, para os policiais botarem o assunto em dia e, quem sabe, dividir a propina que ganham. Agora, tente passar ali de madrugada para ver se tem alguém prezando pela segurança...
Mas, mesmo assim, nessa cidade em que somos na maior parte do tempo vitímas da corrupção no sistema, que gera um total descaso com a população, o governo continua inventando máquinas de ganhar dinheiro: os radares. Não era melhor investir em câmeras de monitoramento? Assim, os policiais que ficam naquela cabine poderiam ficar monitorando os arredores e indo ao socorro dos cidadãos corretos ou atrás dos infratores.
Gostaria de saber para que realmente servem os radares. Alguém deve alegar que é uma forma de educar os motoristas imprudentes. Balela. Porque todo mundo já recebeu no e-mail uma lista com o posicionamento de todos os radares e basta reduzir a velocidade indicada quando se aproxima de um deles e depois voltar a acelerar. Sabe porue isso? Porque a educação não se constrói com radares e sim com informação. Na escola, nas auto-escolas e, principalmente, dentro de casa. Mas, acho que percebemos que falta cada vez mais civilidade na massa da população. Acho que esperar gente educada deve ser realmente esperar demais ou acreditar demais, aí não só na minha cidade, mas no meu país. Será?
Aos radares soma-se a polícia. Afinal, se você sabe aonde estão os radares, porque avançar um sinal ou ultrapassar a velocidade correndo o risco de ser multado? Simples, porque a polícia ameaça mais do que protege.
Em épocas em que um magistrado é humilhado e subjugado por policiais de elite, em que pode confiar a população civil?
Há um ano atrás comprei um carro, acreditando que facilitaria muito o meu direito de ir e vir. Realmente, é uma delícia a sensação de liberdade que te dá ter um veículo próprio. Praia? É pra já? Niterói, Barra, Búzios? Entra no carro e vai. Sem ficar expremido em ônibus ou gastando fortunas em bandeira 2 de táxi.
Ok. Manter um carro não é nada fácil. IPVA, seguro, gasolina - que sobe R$0,10 a todo mês, pequenos reparos em oficina... Até aí, sabia e estava preparada para tudo.
Estava preparada para os buracos - o Rio hoje é uma pista off road (aliás, além do IPTU, pra que pagar IPVA?), o trânsito, as ruas sitiadas por vagas-certas que, sinceramente, sabe-se lá para onde vão essas moedinhas, enfim... para tudo isso eu estava preparada.
Mas aí vem a segurança. Numa cidade em que um amigo meu sofre um sequestro-relâmpago na esquina da minha casa no Jardim Botânico, convenhamos que este assunto não é um dos que vá bem das pernas na nossa cidade.
Ou seja, parar em sinal vermelho ou andar a 70km na Lagoa depois de 0h é, no mínimo, colocar sua vida em risco. Se expor à violência urbana e à falta de policiamento. Existe, por exemplo uma cabine da PM na Lagoa que, acredito eu, é o point do cafezinho, porque ali param inúmeras viaturas de manhã e no fim do dia, para os policiais botarem o assunto em dia e, quem sabe, dividir a propina que ganham. Agora, tente passar ali de madrugada para ver se tem alguém prezando pela segurança...
Mas, mesmo assim, nessa cidade em que somos na maior parte do tempo vitímas da corrupção no sistema, que gera um total descaso com a população, o governo continua inventando máquinas de ganhar dinheiro: os radares. Não era melhor investir em câmeras de monitoramento? Assim, os policiais que ficam naquela cabine poderiam ficar monitorando os arredores e indo ao socorro dos cidadãos corretos ou atrás dos infratores.
Gostaria de saber para que realmente servem os radares. Alguém deve alegar que é uma forma de educar os motoristas imprudentes. Balela. Porque todo mundo já recebeu no e-mail uma lista com o posicionamento de todos os radares e basta reduzir a velocidade indicada quando se aproxima de um deles e depois voltar a acelerar. Sabe porue isso? Porque a educação não se constrói com radares e sim com informação. Na escola, nas auto-escolas e, principalmente, dentro de casa. Mas, acho que percebemos que falta cada vez mais civilidade na massa da população. Acho que esperar gente educada deve ser realmente esperar demais ou acreditar demais, aí não só na minha cidade, mas no meu país. Será?
Aos radares soma-se a polícia. Afinal, se você sabe aonde estão os radares, porque avançar um sinal ou ultrapassar a velocidade correndo o risco de ser multado? Simples, porque a polícia ameaça mais do que protege.
Em épocas em que um magistrado é humilhado e subjugado por policiais de elite, em que pode confiar a população civil?
Wednesday, February 13, 2008
pior é que é assim mesmo
Ótimo esse filme. Início de ano é assim mesmo que estou me sentindo. Ainda bem que ainda não tem material escolar no meu elevador...
http://
http://
Tuesday, January 29, 2008
O fantástico mundo das músicas
É claro que quem lê esse blog, já notou que música é realmente um dos meus assuntos preferidos.
Na verdade, fico pensando em como trazer a Newsletter Musical pra cá. Queria ter um plug in de uma rádio como já vi em uns sites por aí. Mas não sei como faz, alguém sabe?
Recentemente fui apresentada a este blog INCRÍVEL. Memória da música brasileira, onde se baixam álbuns-relíquias completos. Neste extao momento, escrevo aqui enquanto baixo Cartola. Nada como a raiz do samba em tempos de Carnaval.
O blog se chama "Um que tenha" e é muito bem organizado. Existe uma coluna com os artistas, onde você clica e tem acesso a discografia. Escolhe qual álbum você quer e pede um download. O site te redireciona para o o Rapid Share e você baixa o disco por FTP. Muito bacana.
Há limitações de download se você for usuário free, mas coisas normais se você não quer (ou não tem como) gerar custos em dólares na sua vida!
Acho que é uma boa forma de colocar a Newsletter aqui no Cultura. Aliás, tô querendo mudar essas cores... Ano novo, hora de cara e coisas novas...
Na verdade, fico pensando em como trazer a Newsletter Musical pra cá. Queria ter um plug in de uma rádio como já vi em uns sites por aí. Mas não sei como faz, alguém sabe?
Recentemente fui apresentada a este blog INCRÍVEL. Memória da música brasileira, onde se baixam álbuns-relíquias completos. Neste extao momento, escrevo aqui enquanto baixo Cartola. Nada como a raiz do samba em tempos de Carnaval.
O blog se chama "Um que tenha" e é muito bem organizado. Existe uma coluna com os artistas, onde você clica e tem acesso a discografia. Escolhe qual álbum você quer e pede um download. O site te redireciona para o o Rapid Share e você baixa o disco por FTP. Muito bacana.
Há limitações de download se você for usuário free, mas coisas normais se você não quer (ou não tem como) gerar custos em dólares na sua vida!
Acho que é uma boa forma de colocar a Newsletter aqui no Cultura. Aliás, tô querendo mudar essas cores... Ano novo, hora de cara e coisas novas...
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