Wednesday, March 28, 2007

o que anda e quando pára


Não sei se vocês - agora 7 - sabem, mas a 15a Lei da Física de Newton diz que todos os corpos em movimento podem ter paradas bruscas diante de obstáculos.

Há 2 meses atrás comprei um lindo carro. Usado, mas bem novinho. 1 ano, 9000km, 1.0, mas com potência 1.6 (dizque). Aí resolvi impiricamente testar essa lei. No trânsito funciona bem, principalmente quando o ônibus na sua frente freia do nada e você está muito concentrada no retrovisor direito tentando sair de trás do ônibus. Mas ela é impecável em garagens, principalmente com pilastras.

Resumo da 15a:
- 2 meses
- 2 arranhões (um grande outro nem tanto) em pilastras da garagem
- 1 arranhão no carro do vizinho na garagem
- 1 leve batidinha, com direito a farol com tinta laranja, num ônibus na Humaitá.

É, a lei funciona mesmo. Depois ficam dizendo que a mulher é que dirige mal. Que absurdo!
Aí, pra amenizar tudo isso, fui tratar o carro no posto, numa lavagem que encera, passa silicone, enfim, um verdadeiro spa de veículos e, descobri, lugar ótimo para conhecer gente nova! Entramos, então, numa outra lei da Física, aquela da atração... mas isso é assunto de outro post!

Monday, March 26, 2007

como consertar um coração partido


Não sei... E descobri coisas que não curam:
- O maior dos porres;
- A pior das ressacas;
- Conhecer gente nova;
- Rever gente antiga;
- Uma noite na boate se acabando de dançar;
- Caminhar na praia no pôr do sol;
- Fugir. Quer dizer, viajar;
- Trabalhar muuuuuito;
- Horas no transport;
- Kilos de pão de queijo;
- Chorar;
- Rir...

Dizem que o tempo cura. Atualmente, até disso duvido. O jeito é continuar vivendo, disfarçando, tentando não lembrar. Tem dias que são melhores, outros bem mais difíceis.

Passa, passa....

Saturday, March 24, 2007

toda mulher precisa ir ao cabelereiro

Sábado à tarde. Saindo do trabalho. Resolvi lavar o carro. Nublou. Já era fim de tarde na praia. Ok, tenho aquele pacote de hidratações já pago. Acho que vou então ao cabelereiro. Preciso fazer pé e mão também. Ok, 1h30 sem fazer nada, ainda bem que trouxe meu Caderno Ela para me atualizar das futilidades. Ainda bem que existe o Ximenes para eu me sentir mais inteligente.

1h passou. E agora? Bem, tem essa revista Cláudia na minha frente. Ou Cláudia ou Caras. Cláudia. Começo a folhear e bem, se alguém aqui lia o egotrip, meu blog antigo, sabe que odeio Fernanda Young (acho que ninguém aqui lia meu blog antigo, mas tudo bem.), e por isso mesmo resolvi ler a coluna dela. Que surpresa. Ela escreveu uma carta pra mim. E, descobri, como eu, tantas outras...


"Para os que esperam cartas

Oi, tudo bom? Infelizmente, esta carta não é de quem você esperava. Mas, como eu sei direitinho como você se sente, talvez traga boas notícias.

Olha, desculpa minha sinceridade, mas a vida é muito curta para fi car aguardando pelos outros. Se quem você aguarda realmente se importasse com você, já teria dado algum sinal de vida. Parta para outra.

Já reparou numa certa pessoa que você conhece e tem uma quedinha por você? Não posso dizer quem é, mas pode ser alguém que trabalha do seu lado ou que mora perto da sua casa ou que freqüenta um mesmo lugar. Sei que se trata de uma pessoa bem legal, vale a pena procurar saber quem é.

Fique de olho, tem um monte de gente reparando em suas qualidades. Aposto que, se você olhar em volta, neste instante, tem alguém olhando disfarçadamente para você. Pode não ser o seu tipo, mas já é uma dose de auto-estima, substância da qual você carece.

A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis.

E, mesmo que você tenha certeza absoluta de que não se trata de desprezo, que deve ter acontecido alguma coisa, que esse sumiço tem alguma explicação, não adianta nada você fi car aí esperando. Corroer-se de ansiedade não vai apressar a resolução do problema, seja ele qual for. Então, desencana.

Dá uma esquecida desse assunto, tenta focar as energias naquilo que depende da sua vontade. Caso seja necessário, para tirar de vez essa história da cabeça, mande você uma carta esculhambando e colocando um ponto fi nal na questão.

O fato é que não dá para você continuar assim, desse jeito. Está todo mundo comentando.
Ninguém tem coragem de dizer isso para você, mas todos concordam comigo. Já chega.
Além do mais, se for para ser, será. Um dia, quando você menos espera, pinta um reencontro, sei lá. Mas até esse possível reencontro fica mais difícil se você não se abrir de novo para o lado inesperado da vida.

E, cá entre nós, se a pessoa que você aguarda é quem eu estou pensando, também não é nenhuma belezura assim. Você arruma coisa melhor.
Mande notícias, ficarei aguardando."

Ok. Só confirma o que eu disse antes. Odeio Fernanda Young. Vou pro bar. não me pergunte qual.

Friday, March 23, 2007

freud tinha toda a razão

Realmente, acho que de fato Freud tinha razão e todos os nossos problemas devem ser resquícios de traumas de infância.

Sei que começou um tal de personagens de história em quadrinhos para adultos, desenhos animados (tipo o da Chapeuzinho) e agora brinquedos para adultos.

Entendo perfeitamente um adulto colecionar Barbies, como expressão pop artística, entendo chaveiros de miniaturas de Havaianas e Melissas como ícone de "mudernidade", entendo o Super Empty, como expressão da angústia que o mundo nos causa, mas estes bonequinhos... acho um pouco demais... Mais uma daquelas coisas que a gente não precisa, mas vem alguém para dizer que eles são essenciais. Essencial é fazer análise e não ter que, aos ou por volta dos 30 dormir abraçado com uma coisinha dessas!


"Fofuras de Pano
NOVIDADE DONA PERSONA

"Muito prazer, eu sou o Cedar. Tenho sofrido de insônia ultimamente e mesmo quando consigo dormir, acabo acordando no meio da noite com pesadelos. Resultado: ando sonolento. Já estou até misturando o mundo dos sonhos com a realidade!"

Provavelmente, essa seria a fala do bonequinho da foto aí acima, se pudesse ele falar. Superfofo, Cedar é um dos personagens criados pela marca Dona Persona. Na turma tem também Kachú Kacheins, Lucha-Dor, Dram, Flôx, Eye... cada qual com personalidade toda própria (que vem escrita em uma etiqueta-bula).

Todos brinquedos para adultos, inspirados na frebe da toy art! Supercoloridos, são feitos artesanalmente de pano (uma delícia para agarrar e não querer largar nunca mais!)As criadoras dessas adoráveis criaturas são as cariocas Roberta Balbi, Mariana Masini e Ana Luísa Flores. A ocupação delas do momento? Deixar a imaginação rolar solta e costurar sensações, vivências e desejos em forma de bonecos. Muito bom, não?Passe na nova multimarcas Espaço Tudo é Moda, em Ipanema, e apaixone-se."

Realmente: FEBRE DA TOY ART, sei lá... antenado demais pro meu gosto!!

Thursday, March 22, 2007

desabafo

Ontem, a única frase que vinha na minha cabeça era "o melhor lugar do mundo é aqui e agora". Não adianta pensarmos o quanto fomos felizes numa determinada época, o importante é fazer do presente o melhor lugar.

Hoje, já não tenho a mesma percepção. Por isso resolvi escrever, por que quando a gente escreve, a gente se dá conta de que faz sentido, as idéias parecem se assentar e se materializar. Vamos torcer para que esse sentimento entre e não saia nunca mais.

Wednesday, March 21, 2007

novo link

Nosso novo link aí ao lado (Front do Rio) não entrou a tôa! Nunca tinha lido esse blog antes, mas, pelo bem estar do meu lar, comecei a consultá-lo sempre que me lembrava. Até que ele me ganhou de vez, quando publicou essa entrevista sobre a Japonesinha que voa, meu grafite preferido pelo Rio de Janeiro! Ela é a coisa mais fofa e vive mudando a cor do cabelo, que nem eu! Queria muuuito uma ruiva na parede do meu quarto!!




Enfim, a japonesinha
(Mauro Ventura)


Há poucos dias, propus um jogo de adivinhação: descobrir quem eram as japonesinhas que estavam invadindo a cidade. Ninguém acertou.

Ela se chama Nina - abreviação de Menina - e é obra de um grafiteiro, Tomaz Viana, o Toz. Nina (veja a foto abaixo) está onipresente. Ilustrou a camiseta do Suvaco de Cristo, enfeita tapumes como o do Chico's Bar, na Lagoa, colore muros do Jardim Botânico, é personagem de telas de pintura, estampa bermudas e biquínis da Blue Man, embeleza uma cadeira da atriz Vera Holtz, ornamenta um painel na casa de Lulu Santos, aparece em cadernos e fichários da Papel Craft, ameniza a feiúra de caixas de luz, viadutos e fradinhos da cidade.

Nina é inspirada na sobrinha de Toz.

- Faço parte de uma família de muitas mulheres. Só de tia são seis - diz. - Nina representa o universo feminino na minha vida. Mas minha sobrinha não tem traços orientais. Nina virou japonesa porque eu desenho com spray, e fica mais fácil grafitar assim. Simplifica o trabalho.
Nina veste várias fantasias, como sereia, pirata ou diabinha. De vez em quando, está acompanhada do Bebê Idoso, que sonha em ficar com ela, mas não consegue. Também tem Shimu, um fantasminha que funciona como bicho de estimação dela.

Toz faz parte do grupo Flesh Beck Crew, que reúne quatro grafiteiros. A marca deles já está sendo vendida até na Daslu, mas o QG fica na Lagoa (tel. 2266-2299). Toz fala que eles acabam virando celebridades do underground.

- As pessoas não sabem direito quem você é, mas conhecem os personagens que você cria. Gosto de ver meus grafites inseridos na cidade, como parte do mobiliário urbano. O que me move também é não saber direito se vou conseguir fazer ou não. Dá uma certa adrenalina porque você está se arriscando o tempo inteiro. Mesmo nos dias de hoje você pode ser preso.

Ele dá um exemplo das reações opostas que o grafite provoca:

- Fiz um grafite na porta da casa de uma dona na Rua J.J. Seabra, no Jardim Botânico, e levei um esporro. Mas a vizinha viu e reclamou com um amigo meu: "Ele pintou todas as portas do bairro menos a minha!". Ela não sabia que ele me conhecia. Na manhã seguinte, fui lá e pintei. Ela ficou feliz.

Em breve, ele vai para Ipanema, refazer alguns grafites.

- Tem muita gente pintando nas ruas. Se deixar largado, pintam por cima. Sem contar as mães-de-santo, que colam pôsteres e cartazes por cima.

O Jardim Botânico foi o começo de tudo por uma razão simples:

- Moro lá. Sou um grafiteiro sedentário.

A julgar pela maneira como Nina se espalhou pelo Rio, não mais.

Tuesday, March 20, 2007

definitivamente antenada



Quem acompanha esse blog há mais tempo deve se lembrar de uns franceses que conheci ano passado, artistas e que trabalham com instalações baseadas em projeções. Eu mesma só tinha visto o trabalho deles pelo DVD que carregam e, posteriormente no site deles. E já tinha achado bárbaro.
E qual não é minha surpresa ontem quendo me ligam dizendo que estão no Brasil, expondo e me convidando para o opening (gente, descobri que usar palavras em inglês ainda - que coisa cafona - dá status!).
Claro que aceitei na mesma hora e lá estava eu, ontem, no espaço Oi Futuro para a abertura do File, o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, que está em sua segunda edição no Rio de Janeiro, de 20 de março a 24 de abril de 2007, de terça a domingo, das 11h às 20h.
A programação ocupa todo o espaço do Oi Futuro, inclusive o teatro, que recebe exposição e palestras. A do Electronic Shadow (esses meus amigos) será na quinta às 17h30 (Preciso descobrir um jeito de dar um perdido no trabalho).
A obra deles está no primeiro andar e não passa desapercebida. É essa piscina que está na foto, onde, através de uma única projeção são gerados vários ambientes e praticamente narrada a rotina da personagem. Podemos interaragir nos posicionando num tapete, que faz surgir a imagem de um homem que passa a ocupar o mesmo espaço da mulher, sem no entanto interferir nesta rotina. Como uma lembrança apenas. Enquanto estamos nesse tapete, podemos acompanhar o que acontece por um espelho, vendo a instalação por uma outra dimensão. Pode parecer difícil de entender, mas vivenciar é genial!
O File ainda terá uma festa sexta, a Hipersônica que será no MAM, gratuita, mas precisa ter convite. Quem distribui eu não sei, mas eles estão por aí no mundinho. Já ganhei o meu. Prova definitiva de que, claro, como eu sempre soube, sou absolutamente antenada!

classificados caninos


Minha prima está vendendo uma filhote de whippet. Para quem não conhece essa raça, são aqueles cachorros ingleses de corrida, muito magrinhos, esguios e chics. Praticamente uma capa de Vogue! Um luxo!


Por se tratar de uma menina, ela é muito educada e não faz xixi por todos os lados. Além disso, é uma cadela que quase não late, o que é fundamental!


Ela tem pedigree de pai e mãe e estará vermifugada e vacinada, como manda o figurino assim que puder sair de casa.


Quem se interessar, pode entrar em contato por e-mail. Eu que conheço o pai posso dizer, é lindo vê-los interagindo com a natureza e correndo pela praia. São muito dóceis aliás, não tendo problemas de conviver em sociedade!

Monday, March 19, 2007

momento Carrie




Qualquer mulher que viu um capítulo de Sex and The City, sabe que a personagem principal era viciada em sapatos. Eu sempre gostei de sapatos, mas, de uns tempos pra cá (ainda mais depois do in;icio do "Projeto Loira"), ando tendo uma relação completamente diferente com eles. E com as bolsas.


Mamãe sempre me ensinou que a gente percebe o nível das pessoas pelo sapato (e pela carteira). Só hoje - sábia mamãe - percebo que ela tem toda a razão.


Assim, e para fazer jus à comunidade que participo no orkut (Shoes) dou aqui algumas dicas de lojas maravilhosas de sapato. Sendo que uma em SP, uma no Rio (abriu agora no Shopping Leblon, que aliás é um desespero de lojas maravilhosas) e outra nas duas cidades, mas com revenda em todo o Brasil e nas principais cidades do mundo:




- Melissa (Amoooo!!!!)



Enlouqueçam!

PS.: Reparem que o seriado já acabou há um ano e Carrie já usava as tais agora indipensáveis (!!!) ancle boots!!!

fim de semana ideal no Rio de Janeiro


Começa na sexta, com um programa light para compensar a semana puxada:
- Teatro (Sassaricando, que vai voltar no João Caetano, é uma ótima pedida)
- Jantar. Na casa de amigos ou num bom restaurante (por favor, excluir o Nakombi do Rio da lista de bons restaurantes. Ele só entra na lista dos bonitos! - e modernos, claro!)

Sábado um bom café da manhã com os amigos, para fazer a resenha de sexta e programar a night:
- Casa da Táta (pela comida)
- Parque Lage (pelo lugar. Melhor se bem acompanhado!)
- Talho Capixaba (pela comida + frequência. Já o serviço não é dos melhores)
- Zona Sul (pela praticidade!)

Depois praia. Ainda mais esse fim de semana que passou que foi o último deste verão... Eu gosto do coqueirão pra encontrar todo mundo, mas as praias a partir da Reserva são maravilhosas também.

Aí é claro que se faz necessário esticar num bar. Do Coqueirão o caminho natural é o Conversa Fiada de Ipanema. Mas pode ser qualquer informal, o Jobi, o Clipper, o Braca... Graças a Deus, não falta botequim no Rio.

Aí dorme um pouco, para passar o porre e recarregar pra sair. Sábado gosto de ir pra Lapa e, entre Circo, Odisséia, Cine Íris, Fundição, Carioca da Gema... sempre se descobre uma coisa muito boa para fazer. Na larica, tem o podrão de Laranjeiras ou o bom e velho do Humaitá. Ah, claro, agora tem o Koni também!

Domingão a gente acorda estragado naturalmente. E nada como voltar pra praia para dar aquele mergulho e curar a ressaca. Antes, passa na padaria para comer alguma coisa no balcão.

Depois, mais chopp. Ou, se a ressaca não passar de jeito nenhum, banho e um passeio. Pelo shopping, claro! Tem gente que vai até ao cinema. Mas isso é coisa de quem tem namorado.

Fim do dia pede café. Eu gosto de ir na Argumento. Programa que cultivo aos trancos e barrancos desde que me mudei pro Rio e que já me deixa no clima para chegar em casa, ligar no Manhattan Conection e arrumar as coisas para a segunda, que é hoje.

Agora começou a semana. Pra variar corrida, mas com muitas coisas interessantes para fazer. Próximo post, semana ideal no Rio de Janeiro. Rs!

Thursday, March 15, 2007

as fronteiras da modernidade

As revistas e sites moderninhos me desafiam demais. Vivem dizendo que as pessoas antenadas já frequentam ou precisam ir a um milhão de lugares (e olha que o Rio não tem lá muitas opções), que já estão usando ou têm que comprar um bilhão de futilidades e vão gerando uma série de necessidades vitais muito difíceis de acompanhar. Seja por tempo, seja por grana.

Pois bem, sempre me considerei muito antenda - se bem que andei um bom tempo completamente fora do ar - e tudo isso andava me irritando muito. Dei o braço a torcer e fui a 2 coisas fundamentais para o "ser moderno", uma valeu muito a pena, já a outra...


- O primeiro lugar é o Kone: um japonês fast food que só serve temakis. Muito bom, realmente muito fast food, com preço excelente, bom atendimento e frequentadores (de fato) modernos. É a nova larica da madrugada dizem.


- Já o outro foi o badaladíssimo lançamento da edição especial do tênis New Balance. É um modelo dos anos 70 que foi reeditado para comemorar os 100 anos da marca. Até aí, tudo ótimo. O tênis é realmente lindo. Mas eu não tenho que ter. Porque, pra mim, me desculpem, não serve pra nada, porque parece um tênis de ginástica, sem tecnologia pra fazer exercício.
O problema é que ele está à venda na New Order, e entre muitas taças de champagne acabei comprando uma dessas bolsas enormes e lindas que você nunca consegue encher que também estão suuuuuper na moda e são caríssimas. Mas foi inevitável, enquanto eu argumentava com a vendedora que o "mimo" custava o preço de uma Vitor Hugo, ela me ganhou dizendo: "Mas você, tão moderna, não ia comprar nunca uma Vitor Hugo. Compra essa!". Ok, divide em quantas?

Tuesday, March 13, 2007

o cultura recomenda

Eu adoro! Por mais borderline que às vezes seja!! Já até publiquei aqui uma vez uma música dele que, até hoje, quando canto, me faz muito feliz! Recomendo. Além do mais, o Estrela é lindo. Só é chato de entrar, por isso é bom se programar pra chegar cedo.



Monday, March 12, 2007

frescuras adoráveis

Entreouvido no Copa Café, bar moderninho de Copacabana:

- Pois é, o Flamenngo não ganhou de novo a Taça Guanabara. Fiquei muito satisfeito. E você, qual é o seu time?
- Ai, depende. Na Itália, Dolce e Gabana, já na França, Christian Dior.

Tuesday, March 06, 2007

eclipse


Vi por acaso, saindo da minha pousada em Arraial D'Ajuda. (Desculpem, mas não podia deixar de mensionar esse detalhezinho!)


Um amigo meu fotógrafo fez uma foto que a minha Cybershot nem sonhou em captar. Pros românticos e exotéricos, a LUA, num momento singular.


Sunday, March 04, 2007

A caminho da Península de Maraú, conversando com o motorista da Land:
- Preto mesmo tem aqui em Maraú, que já foi um quilombo. Porque preto mesmo é azul.
- Baiano descansa de dia e de tarde pra dormir bem de noite. - Ele é baiano.
E, por fim, a camiseta dele dizia:
- Fuck work. Let´s Land.
O trabalho dele é justamente "to Land". E segundo ele, não há nada melhor, porque ele visita e apresenta o paraíso todos os dias.

Thursday, March 01, 2007

impressões de viagem - meu momento repórter do guia 4 rodas parte 2

Toda viagem é uma forma deliciosa de se conhecer pessoas. E verdade seja dita, mesmo com paisagens exuberantes no caminho, não existe nada mais interessante do que pessoas. Viajando em 3, como estou fazendo agora, é ainda mais fácil. Pelo menos pra mim, que me comunico com mais facilidade quando sou "nós". Vence a barreira da timidez (!!!) talvez.

E assim, conhecemos um grupo de "playboys de Santos" que vive pegando ponte-aérea para sair com o grupo de amigos playboys do Leblon!
Conhecemos as meninas que preparavam ovos deliciosamente salgados no hotel/muquifo de Salvador.
Conhecemos um soteropolitano figura, que sai sozinho nos blocos e pergunta se o lugar está feio ou bonito, referindo-se às pessoas que lá estão. Odeia os Ghandi e seus colares trocados por beijos.
Conhecemos Bira Táxi, que entende que ignorância e educação são coisas diferentes e explicam porque buzinar em Salvador funciona melhor que botar a seta ou piscar o farol. Faz uns pacotes ótimos para carridas longas.
Conhecemos gente que se muda e muda de vida seja por amor ao marido, ao trabalho, aos seus ideias, ou ao local que achou. Me disseram que a gente não escolhe o lugar. E sim ele que escolhe a gente.
Graças a Deus, conhecemos bastante gente preocupada com o social e que faz coisas para modificar pelo menos o meio mais próximo de si - o que já é um grande começo.

Trocamos e-mails, orkut, telefone, MSN. Tem pessoas que eu sei que nunca vou voltar a falar; outras que só vou encontrar por acaso; e algumas que sei que se tornaram amigas.

Mas o melhor mesmo é que estamos conhecendo muita gente e todas, absolutamente todas, acrescentaram alguma coisa, um pouco de si. Sem saber até, sem intenção.

Sei que esse post está muito cafona, mas é que estou muito feliz o que costuma ser muito borderline, mas aproveito esse espaço para homenagear todos esses novos conhecidos porque o fato é: gente é sempre muito interessante.

impressões de viagem - meu momento repórter do guia 4 rodas

Quanto mais eu viajo, mais descubro que ainda tenho muito que conhecer.
É muito9 interessante que, a cada pessoa nova que você conversa, novos lugares, novos sabores, muitas dicas surgem. Na verdade, cada um tem sua viagem particular, com um roteiro preferido e, normalmentre, imperdível!
Cada um tem a praia mais bonita, a vila que vc tem que ir, o restaurante onde não se pode deixar de comer.
Se por um lado, tudo isso é muito facinante, por outro, para alguém ansiosa como eu, isso exige um grande "trabalho de desapego" para não gerar angústias do tipo:
- Será que vai dar tempo? Quando eu vou conseguir voltar em tal lugar e que não deu tempo de ver? Troco as próximas férias na Europa por Morro de São Paulo, Cumuruxatiba, Barra Grande, Praia do Pipa e volto em Porto de Galinhas??... muitas questões de importância fundamental 'a humanidade. Pelos menos à minha!

Tenho um amigo que viajou muito pelo mundo e pouquíssimo pelo Brasil, mas anda sempre com o Guia 4 Rodas do ano no carro. E ele adora ficar lendo, escolhendo destinos. Comprei um antes de vir pra Bahia, juntei com as histórias que ouvi, lembrei das muitas viagens de um ex e só consegui chegar a uma conclusão: Preciso tirar um ano sabático. E talvez ainda seja pouco.
Porque viajar é maravilhoso e, mesmo com angústias, a possibilidade de novas descobertas é sempre um prazer.

Por isso, inspirada pelo livro de Danuza a falar da minha própria vida, resolvi contar para vocês - nossos 3 leitores - as minhas impressões da minha viagem Thelma e Luiza. De carro, com amigas, pelo Sul da Bahia.

Prometo depois colocar fotos.

O Cheiro do Ralo

Para a Angelica não reclamar que abandonei o blog, aí vai um pequeno comentário.

Dia desses, vi "O Cheiro do Ralo", do Heitor Dhalia, que estréia dia 23 de março. Pra variar, Selton Mello está excelente na pele de Lourenço, dono de uma loja que compra objetos usados (não sei pra quem ele vende as tralhas que compra, mas isso é uma discussão muito longa e não estou com tempo). Os personagens que desfilam na tela também são muito interessantes. A direção é afiada, a fotografia, idem, só o som deixou um pouco a desejar (mas como vi uma cópia em DVD, posso estar falando bobagem). A trilha sonora é sensacional! Resumindo, o filme, inspirado no livro de Lourenço Mutarelli, vale a ida ao cinema. Até eu estou querendo rever em tela grande.