Monday, November 27, 2006

serviço de utilidade pública II

Quem tiver contatos no RJ, por favor, retransmita esta mensagem. É importante. (O INCA fica na Praça da Cruz Vermelha, no Bairro de Fátima,Centro do Rio). Repasse a mensagem para quem vocês puderem, pois a situação do Instituto Nacional do Câncer é realmentedramática. Eles não têm sangue, nem doadores. Já saíram notas nos jornais e pouco adiantou. O InstitutoNacional de Câncer - INCA - está precisando urgentemente de doadores de sangue. O Banco de Sangue está quasevazio e o Hospital enfrenta dificuldades, até para marcar cirurgias, muitas vezes, precisando recorrer a outrosbancos de sangue da cidade, que também passam pela mesma dificuldade: falta de doadores. A transfusão de sanguepara pessoas com câncer é muito importante. Sem ela, muitos Pacientes não conseguiriam sobreviver aostratamentos que envolvem drogas pesadas. Para doar, basta chegar na portaria do Hospital com sua carteira deidentidade ou qualquer documento similar, apresentando-se como doador. NÃO vá em jejum, alimente-se de coisasleves e não gordurosas, evite o álcool por pelo menos 12 horas. Você deve estar em boas condições de saúde, terentre 18 e 60 anos e pesar 50kg ou mais. A mulher pode doar a cada 3 meses e o homem a cada 2 meses. Estamensagem pode alcançar muitos doadores, se você enviar agora para outros endereços. Por favor, colabore. Faça asua parte!

OBS.: Mesmo que você não possa ou não esteja interessado em realizar a doação, não deixe de repassar essa informação para seus conhecidos. É uma causa importante, todos podem colaborar de alguma maneira.

Friday, November 24, 2006

serviço de utilidade pública

put yourself together

Essa é uma das melhores expressões da língua inglesa. Entendi isso recentemente. É perfeita para aqueles momentos que você se sente totalmente fragmentada e sabe que está na hora de juntar os pedacinhos. Tocar cada parte do seu corpo para ver se está tudo lá. Se não estiver, tem que procurar pra se recompor. Sempre dá para achar o que está faltando. Mesmo que isso leve tempo.

Sunday, November 19, 2006

música de todas as noites

"Destiny"
Zero 7

I lie awake
I've gone to ground
I'm watching porn
In my hotel dressing gown
Now I dream of you
But I still believe
There's only enough for one in this
Lonely hotel suite
The journey's long
And it feels so bad
I'm thinking back to the last day we had.
Old moon fades into the new
Soon I know I'll be back with you
I'm nearly with youI'm nearly with you
When I'm weak I draw strength from you
And when you're lost I know how to change your mood
And when I'm down you breathe life over me
Even though we're miles apart we are each other's destiny
On a clear dayI'll fly home to you I'm bending time getting back to you
Old moon fades into the new
Soon I know I'll be back with you
I'm nearly with youI'm nearly with you
When I'm weak I draw strength from you
And when you're lost I know how to change your mood
And when I'm down you breathe life over me
Even though we're miles apart we are each other's destiny
When I'm weak I draw strength from you
And when you're lost I know how to change your mood
And when I'm down you breathe life over me
Even though we're miles apart we are each other's destiny
I'll fly, I'll fly home I'll fly home and I'll fly home

Friday, November 17, 2006

cinema, cinema, cinema

O Céu de Suely, de Karim Aïnouz

Vai ser difícil escrever melhor do que o Carlos Alberto Mattos, por isso, aí vai a crítica dele:

A história é um fiapo. Mas, com ela, diretor e equipe tecem uma trama primorosa de sutilezas. Um cinema mais de impressões que de informações. Após um curto prólogo em flashback, passamos a conviver com a doce Hermila (Hermila Guedes), recém-chegada de São Paulo e à espera do marido. Ela reencontra uma tia, a avó e um ex-namorado, mas suas raízes não são suficientes para prendê-la no sertão cearense. Para comprar a passagem de volta, a opção será adotar o pseudônimo de Suely e rifar, entre os homens do lugar, “uma noite no paraíso” ao seu lado.

No fundo, a “ação” do filme não importa muito, mas sim a maneira como a personagem a conduz, num misto de aflição (espiritual) e indiferença (física). Importam as sensações de ócio e espera que regem seus movimentos. Hermila é uma mulher que de repente ficou estrangeira no seu ambiente de origem. Deixou de ser a nordestina para ser a imigrante. O filme abraça esse ponto de vista, exprimindo em imagens e sons o alheamento da personagem. Em certos momentos, a relação figura-paisagem chega a lembrar a dos grandes filmes de Wim Wenders — o que soa não como decalque, mas como busca de um código similar para expressar a alienação.

A idéia de um Nordeste melancólico e não característico conta com a adesão de atores e técnicos. A destacar, a sensibilidade da performance de Hermila Guedes e da fotografia de Walter Carvalho, essenciais para que intenções e resultados se harmonizem. De resto, é admirável a fluência do roteiro e da montagem, sem os solavancos nem o “explicadinho” de outros bons filmes brasileiros em cartaz. A maneira delicada como se fala de desejos e paixões acaba por descolar “O céu de Suely” de uma tradição segundo a qual o amor nos trópicos ou é melodrama ou é escracho.

O diretor Karim Aïnouz lança um olhar compassivo e compreensivo sobre o anseio de evasão e a disponibilização do corpo, sem julgamentos morais nem euforia demagógica.

Thursday, November 16, 2006

a boa de hoje

pra quem tem dinheiro, hoje tem uma boa, aliás, uma ótima: show do new order.

Pista: R$ 200,00
Frisa: R$ 250,00
Camarote: R$ 300,00

Local: Av. Infante Dom Henrique, 85 - MAM
Parque do Flamengo

Monday, November 13, 2006

a boa da night pré-feriado




Nesta terça-feira, véspera de feriado, tem a primeira edição da festa Tuned no 00 com três lives seguidos!!!

A noite pretende abraçar ritmos da família funk: breaks, miami, electro, soul, classics...

A Tuned terá como residentes o Ba$$ Commando (com John Woo e Blunt – a.k.a. Felipe Benoliel) e Dboo-T-Legz (com Fiskal e Nepal).

O convidado da noite de estréia é Nego Moçambique, com seu live recheado de breaks e sua performance elástica.

Serviço:
00 e Segundo Mundo apresentam: TUNED
Terça, 14 de Novembro - véspera do feriado
Hora 22h
Entrada: $20,00
00 cozinha contemporânea
Rua Padre Leonel Franca, 240 - Planetário - Gávea/RJ
tel: 21.2540-8042
www.00site.com.br

links
http://www.myspace.com/rioneuroticbass http://www.myspace.com/dbootlegz http://www.myspace.com/negomoambique

Friday, November 10, 2006

música do dia

Infinito Particular
Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou portabandeira
de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

publicitárias têm que falar de publicidade

É impressionante como a tecnologia evoluiu nas últimas 4, 5 décadas. Claro que isso refletiu na publicidade, de maneira que é muito charmoso olhar esses comerciais dos anos 50, 60... Recomendado!

Thursday, November 09, 2006

Agora conta....

Eu Te Amo
Tom Jobim - Chico Buarque

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos
desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás só fazendo de conta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir

comecei a ler o livro dela, se for tão bom...

Carta a d. Marisa
5/11/2006
Artigo - Danuza Leão
Folha de S. Paulo

Seria bacana termos uma primeira-dama engajada em algum projeto social, fosse ele qual fosse D. MARISA, a senhora deve estar muito feliz; seu marido ganhou as eleições, e será presidente por mais quatro anos. Parabéns.Imagino que quando ele foi eleito pela primeira vez, deve ter sido difícil para a senhora; seria para qualquer mulher. Se habituar a uma nova vida, ter que fazer coisas em que nunca pensou; por outro lado, não poder mais fazer um monte de coisas às quais estava habituada, ter que obedecer ao protocolo, andar cercada por seguranças, não poder entrar num shopping -a senhora deve ser louca por um shopping, não?- e tendo que ter uma vida privada quase secreta, já que a imprensa está sempre de olho. De olho para falar da cor do esmalte de suas unhas, do penteado, do botox que botou -ou não-, e correndo sempre o risco de alguém de sua intimidade ser indiscreta e contar o que a senhora come no café da manhã, se faz dieta, se fuma, enfim, todas essas coisas que qualquer mulher tem liberdade para fazer, menos a primeira-dama. Devem ter sido quatro anos difíceis, mas já passaram. Agora a senhora tem mais quatro pela frente; quais são seus planos? Não seria hora de fazer alguma coisa além de ficar sentada naquela cadeirinha, nas cerimônias oficiais, enquanto seu marido discursa? Ah, d. Marisa, esse país é cheio de problemas, e a senhora poderia ajudar em alguma coisa. Já existe o Bolsa Família e o Fome Zero, mas ainda há muita coisa a ser feita. Não digo que a senhora seja a mulher mais poderosa do país, mas é casada com o homem mais poderoso, por isso pode decidir fazer o que quiser, e terá toda a ajuda de que precisar. Ajuda financeira, e ajuda de centenas de mulheres que adorariam colaborar com qualquer coisa que a senhora inventasse fazer. Capacidade a senhora tem: não me esqueço de um programa de televisão onde a vi fazendo sanduíches para vender nas assembléias de metalúrgicos, anos antes de sonhar onde iria chegar. Esse tipo de coisa a senhora não precisa mais fazer, mas existem outras que não seriam nenhum sacrifício, e que poderiam fazê-la até muito feliz por estar ajudando o governo de seu marido. Porque botar uma camiseta, sorrir e aplaudir, convenhamos, é muito pouco. Fazer o quê? Não falta quem lhe diga. Seu marido tem um monte de assessores, todos prontos para ter 50 idéias geniais para que a senhora faça alguma coisa que melhore a vida de quem precisa. A senhora é forte, decidida, e não tem sentido passar mais quatro anos trocando de terninho para acompanhar o presidente nas viagens, sorrindo para os fotógrafos, não dizer nada sobre assunto algum, e não fazer rigorosamente nada. Não que a senhora tenha obrigação, mas seria bacana termos uma primeira-dama engajada em algum projeto social, fosse ele qual fosse. Mas se a senhora quiser continuar a viver a vidinha que vive há quatro anos, poderia pelo menos - pela imagem, d. Marisa, pela imagem - visitar às vezes um hospital público (sem avisar, para ver a fila na porta), uma creche, uma escola, para mostrar que se interessa pelos mais necessitados, e que seus próximos quatro anos não serão mais apenas umas férias passadas entre o Alvorada e a Granja do Torto, além de viajar pelo mundo no seu luxuoso jatinho. Pense nisso, d. Marisa. Pegaria muito bem.

Sunday, November 05, 2006

A hora de entrar no palco e o momento para sair de cena

Acho que uma das maiores lições da vida é aprender a hora de parar.

É da natureza humana ir às últimas conseqüências: beber até cair, jogar até a bancarrota, comer até passar mal, amar o outro até deixar de amar a si mesmo...

Quem já não passou por alguma dessas situações? Fora o jogo – que eu acho muito chato – eu, particularmente, já passei por todas as outras. Digo até que todas dão uma certa ressaca, seja física ou moral. Mas todas dão um prazer tão grande quando vivenciadas (e aqui torno a excluir o jogo) que a gente insiste em repetir tais excessos.

Normalmente me coloco a questão do “será que valeu a pena?”. E, na maioria das vezes, a resposta é sim. Afinal, qual a graça de se manter sempre o juízo?

Pois é, mas de vez em quando a tal ressaca vem nos dizer que o desmedido pode ser perigoso. Um caminho meio complicado, por mais que a impressão do desafio, a sedução, pareça irresistível.

É nessas horas que precisamos saber quando parar. Quando sair de cena. Quando se recolher e se refazer.

Por mais que cada gole dê a impressão de que se está mais leve, que cada garfada aumente a sensação de felicidade, que cada boa carta aumente a adrenalina, e que cada beijo ou lembrança dele te leve ao céu, muitas vezes é melhor pensar no que pode vir depois. E, sem temer o clichê, quanto mais alto, maior o tombo. E, em cena, o desastre é certo.

Friday, November 03, 2006

Trilhas sonoras

Adoro escrever posts que não são nada mais do que a letra de uma música. Como uma trilha sonora. Adoro trilhas sonoras. Acho que a vida pode ser totalmente marcada por canções. Tenho inclusive por hábito gravar e dar CDs de presente para as pessoas com músicas que eu acredite que vão marcar ou já marcaram a vida delas e, muitas vezes, as nossas. Pode soar pretensioso, mas gosta da idéia de saber que alguém estava escutando um CD “meu” num momento importante, seja de alegria, tristeza ou saudade. Nessas horas que as trilhas sonoras são fundamentais. Para dar o tom o dizer coisas que muitas vezes são inexprimíveis.

Ironic
Alanis Morissette

An old man turned ninety-eight
He won the lottery and died the next day
It's a black fly in your Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
Isn't it ironic... don't you think

(chorus)
It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Mr. Play it Safe was afraid to fly
He packed his suitcase and kissed his kids good-bye
He waited his whole damn life to take that flight
And as the plane crashed down he thought
"Well, isn't this nice."
And isn't it ironic ... don't you think

(chorus)
It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Well life has a funny way
of sneaking up on you when you think everything's okay
and everything's going right
And life has a funny way
of helping you out when you think everything's gone
wrong and everthing blows up in your face

A traffic jam when you're already late
A no-smoking sign on your cigarette break
It's like 10,000 spoons when all you need is a knife
It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic... don't you think
A little too ironic.. and yeah I really do think...

(repeat chorus)

Well life has a funny way of sneaking up on you
And life has a funny, funny way of helping you out
Helping you out

Thursday, November 02, 2006

E já que o assunto é Caetano... deixa ele dar o recado

Outro
Caetano Veloso

Você nem vai me reconhecer
quando eu passar por você
de cara alegre e cruel
feliz e mau como um pau duro
acendendo-se no escuro
cascavel
eriçada na moita
concentrada e afoita
eu já chorei muito por você
também já fiz você chorar
agora olhe pra lá porque
eu fui me embora
você nem vai me reconhecer
quando eu passar por você

Wednesday, November 01, 2006

Caetano: aquele que está a vir

Arnaldo Bloch
O Globo - 30 de Outubro

Entrar em cena depois da ópera de ruídos dos tribais-experimentalistas-brooklinianos Black Dice, em plena madrugada de segunda-feira, num palco de festival chamado Lab: as condições ideias para que o Caetano Veloso Quartet (ele, a guitarra trintona de Pedro Sá e os vintões Ricardo Dias Gomes e Marcello Callado em baixo & batera) fizesse o laboratório do show de lançamento do novo disco do baiano, "Cê". Dum folego só, Caetano e seus contemporary boys desfilaram o trem de 12 rocks libertário-existenciais, com o auxílio fiel de corais da platéia de novíssima geração (em parte amigos e agregados da turma do palco, mas também público novo e espontâneo e uns poucos velhuscos) repetindo os novos e endiabrados refrãos como se hits já fossem - e o são, na incubadeirados antenados. Mas foi no bis (três, até Caetano pedir penico) que veio uma palinha de como vai ser o show aundo estiver pronto: "Nine out of ten"e "You don't know me" (do álbum "Transa", 1972), "Como dois e dois" (1971, para Rei Roberto). O que mais vem por aí? Sessentão, é com os anos 70 que Caetano está a pulsar nas veias. O que está ainda a vir (trocadilho com a orgástica faixa 10)? Outras baladas-rock em hippie astral? Tigresas? Odaras? Qualquer coisa? Coisa boa de esperar.

****

Reproduzi essa crítica porque parece até que o Arnaldo (saca a intimidade!!! rs) e eu batemos um papo e ele escreveu sobre o que falamos. Porque pra mim esse show do Tim Festival foi exatamente isso. A ponto de eu ter mantido a pulseirinha de acesso no braço a segunda-feira toda para ficar me lembrando.

Enquanto não vem o show pronto, indico a todos que se deliciem com o "Cê"D (ai que tocadaaaaaaalho.... Dani não me mata!!!) e que leiam a entrevista do Caetano na Vogue RG deste mês. Tudo muito fino, muito bom!

suspiros

se existem pessoas nesse mundo que merecem amar e ser amadas e ter relacionamentos saudáveis, somos angelica e eu.
contra tudo e contra todos, nós não desistimos do amor! continuamos acreditando! continuamos abertas apesar de todos os sofrimentos.