Tuesday, October 31, 2006

Camiseta da Daspu

Ainda preciso parar para falar da Bienal de Artes de SP, na verdadem ainda preciso digerir muita coisa da Bienal, mas, enquanto isso, vai a frase da camiseta da Daspu (sim, a Daspu estava até na Bienal - como arte).

"As mulheres perdidas são as mais procuradas."

Ao contrário do que sugerem os Mutantes, acho que vou é me perder por aí. Quem sabe dá mais resultado.

Monday, October 30, 2006

De férias - Parte 2

Agora já escrevo de volta ao escritório. Descansada, renovada e - espero - menos estressada. Quero muito não falar alto com estranhos na rua, só porque eles estão andando muito mais devagar do que eu preciso!

Enfim, paramos na Bahia né? De lá fui direto pro Recife. Li no Forte das 5 Pontas que tem sempre que usar o artigo masculino ao se falar do Recife. Ouvi falarem o melhor e o pior da cidade. Fico com o melhor. A Veneza brasileira com seus muitos rios cortando a cidade. Andar pelo Recife antigo é quase uma viagem no tempo. E contrastam todas as igrejas imponentes com a pobreza do Centro. Bom também do Recife é que é do lado de Olinda, Porto de Galinhas e Itamaracá. Mesmo com apenas 4 dias, deu pra conhecer tudo, mesmo que superficialmente e curtir muito. Muito mesmo.

Fui com um roteiro muito legal na mão, gentilmente fornecido por um amigo muito querido que eu queria mesmo era que estivesse lá comigo. Além dos passeios, bom foi que fiquei na casa de uns amigos que foram excelentes companhias. Bom você sair da sua casa meio sem saber o que esperar e ser recebido com todo o carinho e atenção. Realmente espero um dia poder retribuir tantas coisas boas que me aconteceram nesses dias pelo Nordeste.

Enfim, depois do Nordeste voltei pro Rio, onde absolutamente tudo estava acontecendo. Parece que minha vida pessoal virou de cabeça pra baixo em 2 dias de volta a minha vida. Aí, depois de refletir vendo um pôr do sol descaralhante nos 2 irmãos, resolvi que era melhor fugir mais um pouquinho dela e voltar pra São Paulo.

E fiz isso. Estar com meus amigos que agora moram em SP é sempre reconfortante. Parece um colinho onde sempre me sinto amparada. Fui também com uma das minhas melhores amigas, e mesmo à parte das circunstâncias, mantivemos nosso lema: "se ela dança eu danço"!!

Sei que falei que sempre se precisa justificar férias em SP, mas a verdade é que eu gosto mesmo de ir pra lá pra passear. Adoro essa coisa cultural durante o dia e night forte pra dormir. Enfim, sempre me bate uma vontadezinha de ficar por lá...

Mas voltei, e caí direto na última noite do Tim Festival. 3h30 da manhã eu estava vendo Caetano Veloso, do gargarejo, cantando o Cê. Gente, férias maravilhosas, do início ao fim! Só quem foi sabe! Rs.

Friday, October 27, 2006

Só mais uma coisa...

Nos 3 dias que passei no Rio, fui por acaso num show do Lulu. Não sei se ele chegou a cantar essa música porque cheguei com o show começado. Mas vale a pena "ouvir"!

Tão Bem
Lulu Santos

Ela me encontrou, eu tava por aí
Num estado emocional tão ruim
Me sentindo muito mal
Perdido, sozinho
Errando de bar em bar
Procurando não achar
Ela demonstrou tanto prazer
De estar em minha companhia
Que eu experimentei uma sensação
Que até então não connhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem
E ela me faz tão bem, ela me faz tão bem, que eu
também quero fazer isso por ela...

De férias - Parte 1

Pois é, tô de férias! 3 lindas e deliciosas semanas de férias! Por isso desapareci daqui... Fui por São Paulo (para ver o Cirque do Soleil - sempre deve-se justificar dias de férias passados em SP) pela Bahia, por Recife, rapidamente pelo Rio e, agora, de volta para SP (desta vez para visitar amigos e passar pela Bienal).

Férias, como dizem por aqui, é um tesão. Peguei muito sol, muito pôr dio sol, muito mar, noites estreladas, dias lindos, rio. Conheci gente nova, conheci melhor pessoas que já conhecia. Enfim, estou curtindo muito.

Tudo começou muito corrido, comigo fazendo gincanas de taxi pela paulicéia desvairada. Consegui perder todos os horários, esquecer convite em casa, trocar 20 vezes o vôo e ainda errar a hora de chegar no aeroporto. Mas valeu. O Cirque é fantástico. Fantástico mesmo. Como disse um amigo meu: mesmo se não tivesse gostado era melhor eu fazer um trabalho psicológico para entender que eu amei! Mas não foi necessário. Admito que esperava algo totalmente diferente, meio Deborah Colker (!!!) até, mas depois, lembrei: é um circo, tem números e não atos. Ahhhhhhhhhhhhhh!! Depois desse insight, curti muito a apresentação. É impressionante o que é possível se fazer com o corpo. Dobrar, sustentar, voar! E o melhor, eles são humanos! Vc vê os artistas fazendo força, se concentrando, se preparando para nos embasbacar! E eles conseguem magistralmenete.

Claro que, como produtora, perdi alguns saltos procurando as saídas do duto de ar, prestando atenção nos acessos, na montagem, nos uniformes, figurinos, maquiagem... e garanto, é tudo perfeito. Como iaginamos que deveria ser quando pensamos em sonhos.

E desse momento onde se acredita que tudo é possível, peguei um vôo e cheguei em Salvador, com lua cheia preenchendo o céu, estrelas até cansar de ver (se é que é possível), casa linda que na verdade é um bar (melhor impossível) e receptividade carioca em terras baianas. Excelentes combinações.

Fiquei em Imbassaí que ainda é um desses pedacinhos de paraíso com absolutamente nada para fazer. Só aproveitar todos os segundos do dia integrando-se à natureza, representada pelo mar, pelo rio e, porque não, pelas frutinhas de nossas muitas caipiroskas! Gente, sensacional! 10 dias assim, escolhendo se queria banho de água doce ou salgada, se preferia manga ou umbu-cajá com a vodka, se era melhor muqueca ou vatapá...!! Deus tava inspirado quando criou a Bahia. Realmente, água de côco debaixo da sombra dos coqueiros é uma dádiva a que todos deveriam se dar ao desfrute!

Bem, claro que não vou contar tudo agora porque, como já disse, estou em São Paulo, cidade superlativa. Aqui tudo é o melhor, o maior, o mais importante e todos estão apressadíssimos, correndíssimos, ocupadíssimos e pra mim não podia ser diferente. Programação intensa até para aliviar a angustia pós Bienal de Artes. Mas depois falo sobre isso porque é assunto demais!! Até o próximo post!

Thursday, October 26, 2006

cinema em questao

Pequena Miss Sunshine - A arte de lidar com uma família desajustada

Pequena Miss Sunshine faz parte de uma categoria de filmes que chamo de "filminhos", não no mau sentido, muito pelo contrário, no melhor sentido. "Filminhos" são filmes de baixo orçamento, com excelentes atores (muitas vezes desconhecidos do grande público), uma trama simples, que costuma envolver questões do dia-a-dia, relacionamentos, essas coisas - o que importa é a forma como a história é contada, não necessariamente a trama -, que misturam drama e comédia na medida certa... A lista é longa, mas acho que já deu pra entender o que são "filminhos", não?

Bem, Pequena Miss Sunshine é um filminho e tanto. Conta a história de uma família como outra qualquer, nem bons, nem maus, nem pobres, nem ricos, nem bonitos, nem feios, nem chatos, nem legais, nem brilhantes, nem burros, nem felizes, nem desesperadoramente tristes (pelo menos, quase todos), nem completamente loucos e muito menos sãos, enfim, gente quase como a gente.

Aqui, eu ia contar um pouquinho da história, escrever uma mini-sinopse, mas não, acho que não preciso. Posso continuar só explicando o que me tocou no filme sem explicar o filme. Vamos em frente.

Cada personagem tem características bem definidas, defeitos, qualidades. Dá pra se identificar com as idiossincrasias de cada um: o filho adolescente que odeia a família, a menina que sonha ser bela, a mãe que cuida de tudo e todos, o pai que não admite fracassos, o avô que quer aproveitar o resto da vida como se não houvesse amanhã e o tio deprimido. Existe um pouco deles em cada um de nós – socorro, que frase clichê!!!! Mas é verdade, existe um pouco deles em cada um de nós, mesmo quando não temos a coragem de colocar esses sentimentos pra fora.

Acompanhar a saga dessa família por 100 minutos é muito saboroso. O filme mostra que as pequenas coisas da vida, aquelas que a gente não costuma dar importância, são maravilhosas, mostra que a vida é uma merda e mesmo assim vale a pena ser vivida. Não tenta dar lição de moral e não faz com que ninguém goste mais ou menos da própria vida, mas faz com que você deixe os problemas pra depois e fique alguns minutos com a alma mais leve.

*desculpem o texto está piegas até dizer chega, mas não estou conseguindo fazer nada melhor... também não revisei, ou seja, se estiver repetitivo e meio mal escrito, tentem não me crucificar.

ansiedade eh uma merda

ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!
ansiedade é uma merda!

Tuesday, October 24, 2006

pensar gordo eh

Eu penso gordo
Tu pensas gordo
Ele/ela pensa gordo
Nós pensamos gordo
Vós pensais gordo
Eles/elas pensam gordo

O que é pensar gordo?
Pensar gordo é:
- quando você pensa em um prato simples de comida, a primeira coisa que vem à cabeça, nunca é um franguinho grelhado com legumes ao vapor. A primeira coisa que vem à cabeça é um frango com um molho bem gorduroso qualquer, de preferência acompanhado de batatas gratinadas.

- escolher o prato principal já pensando em qual vai ser a sobremesa.

- sempre há espaço para mais um chocolatinho.

- frito é melhor!

Pensar gordo é pensar exatamente como eu penso.

* E você, pensa gordo?

Tuesday, October 17, 2006

drops

Intrépida Trupe - Metegol
O espetáculo é ligeiramente infantil, mas tem grandes momentos, como a simulação de uma partida de totó. Fora que é sempre incrível ver como as pessoas conseguem fazer todos aqueles movimentos.

Friday, October 13, 2006

as rasteiras que o cerebro da

O título é "as rasteiras que o cérebro dá", mas lá em cima ele não me deixa colocar acentos...

É impressionante como penso nos mais variados temas pra escrever aqui quando não estou de frente para o computador. Ontem à noite mesmo, tive várias idéias, mas assim que abro o notebook, tudo some, parece que sou incapaz de pensar. E, essa semana, a Angelica está viajando, ou seja, Rodrigo e Joner, nossos únicos leitores, vão ter que se contentar com nada, pílulas sobre o nada ou pílulas sobre a minha incapacidade de escrever no momento.

Tuesday, October 10, 2006

afazeres

tenho tanta coisa pra fazer e não estou conseguindo me organizar.
ai, como odeio essa sensação.

Thursday, October 05, 2006

send & receive

send & receive
send & receive
send & receive
send & receive
send & receive
send & receive
send & receive
send & receive
send & receive
send & receive

estou tentando não ser ansiosa, mas tá difícil.

não é sempre que eu gosto do Jabor não, mas esse texto está muito bom

A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE (ARNALDO JABOR)

O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, "explicáveis" demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira. Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada. Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos. Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes , as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo. Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz. Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e comandante em "vítima". E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso? Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados nos comunica o STF. Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo. Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito.... Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me: "Denuncia para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?". A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo. A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos! Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações. No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política. Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República. São verdades cristalinas, com sol a pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo-petistas clamam: "Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser honestos?". Sempre que a verdade eclode, reagem. Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista". Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para coonestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma novi-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição mundo x Brasil, nacional x internacional. A esquematização dos conceitos, o empobrecimento da linguagem visa à formação de um novo ethos político no país, que favoreça o voluntarismo e legitime o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Assim como vivemos (por sorte...) há três anos sem governo algum, apenas vogando ao vento da bonança financeira mundial, só espero que a consolidação da economia brasileira resista ao cerco político-ideológico de dogmas boçais e impeça a desconstrução antidemocrática. As coisas são mais democráticas que os homens. Alguns otimistas dizem: "Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de verdades!". Não creio. Vamos ficar viciados na mentira corrente, vamos falar por antônimos. Ficaremos mais cínicos, mais egoístas, mais burros. O Lula reeleito será a prova de que os delitos compensaram. A mentira será verdade, e a novi-língua estará consagrada.

tequila

quem disse que tequila é bom?!!!
acho que os efeitos colaterais não compensaram... três margaritas e um sanduíche de filé de frango com cheddar depois, meu estômago não pára de conversar comigo.

Wednesday, October 04, 2006

quase verão

Chega Outubro e o Rio começa a bombar, já no clima de espera do verão. Milhões de coisas interessantes já começaram a acontecer e a programação para os próximos dias é intensa.

Vamos começar por hoje: show do Moptop lá na Melt. 22h, R$10,00. Tranquilissimo! Moptop é a banda que eu já falei mais lá embaixo. Estão começando a ficar conhecidos, então essa é a época para quando eles forem famosos, a gente poder dizer: "Cara, conheci eles bem no início, quando eles ainda faziam showzinho na Melt!"

Nas artes: Em SP já começou a Bienal de Artes e, no Rio, está rolando uma paralela no Centro de Artes Hélio Oiticica. A mostra se chama Arquivo Geral e é uma forma de apresentar para os curadores do mundo inteiro que estarão vindo ao Brasil o que se faz de Arte Contemporânea no Rio de Janeiro. Nesta exposição, 17 galerias levam o melhor de ser acervo e apresentam seus artistas. As obras, no entanto, não são dividas por galerias e estão todas misturadas de acordo com suas propostas. Muito bom, muito bom mesmo. Fui na abertura, mas vou voltar, porque tava muito cheio e não deu para observar como eu gostaria. Recomendação pessoal que eu, se fosse você, acatava!

Outra exposição que é uma surpresa é a do Jô Soares na Casa França Brasil. Sabe o Jô Soares? Esquece! Esse é outro Jô, e as telas são demais. Totalmente pop, com umas sacadas de luz que são um barato! Gostei muito, e todo mundo que eu conheço que já foi também adorou.

Decoração: Já começou o Casa Cor desse ano. Tá numa casa linda no final da Pacheco Leão, pertinho da divisa com o Horto. A parte dos jardins é para morar lá! E tem uns ambientes lindos, mega aconchegantes e de bom gosto. Por favor, não percam o "Spa do Casal", é maravilhoso, de cortar os pulsos!!! Como alguém não tem algo assim em casa? Necessário!!! Claro que ninguém vai sair dali pedindo um projetinho pro Chicô, mas, já dizia minha avó, é preciso manter a vista sempre muito bem educada com coisas boas!

No teatro: Mademoiselle Chanel na Maison de France. Quinta a domingo, preços variando de R$100,00 a R$120,00, mas aceita carteirinha de estudante. Qualquer uma! Eu e Ana já fomos e amamos. E não é só porque somos mulheres. Os gentis rapazes que nos acampanhavam também acharam sensacional. Marília Pera arrasa, os figurinos são de se rasgar e o texto é de uma delicadeza, sutil e belíssimo. Fora que a vida dela em si e todas as suas criações são interessantíssimas e já valem o ingresso.

Sexta agora começa o Riocenacontemporânea. Vocês podem ir à Leopoldina só para ver meu stand lindodemorrertudodefantásticonomundo para a Petrobras, ou para curtir a programação diurna. Mas dizem que bom mesmo são as festas. Na abertura: Marcelinho da Lua. Alguém acha que eu não vou estar lá??!!

E para terminar, não adianta, TIM Festival bom mesmo é com base no Rio! E, finalmente a organização entendeu isso e parou com essa palhaçada de ano aqui e ano em SP. Dias: 27, 28 e 29 de outubro. Atrações: muitas! Entrem no site pra ver que já é uma atração à parte. Totalmente interativo, aliás: colaborativo.

Coisas pra fazer não faltam!! Não é por acaso que tiro férias em Outubro. Quem me acompanha?

Tuesday, October 03, 2006

foi mal, é grande, mas é praticamente um tratado de utilidade pública (ou feminina)

Elas sofrem demais
O escritor que explica o comportamentomasculino às mulheres diz que elas não devemlevar tão a sério as desilusões amorosas
Rosana Zakabi

Como consultor do seriado Sex and the City, um dos maiores sucessos da TV nos últimos tempos, o roteirista americano Greg Behrendt tinha como missão construir os personagens masculinos da trama. Em seu trabalho, acabou descobrindo que o modo de agir dos homens, principalmente no que diz respeito às relações amorosas, é ainda um mistério para a maioria das mulheres. Terminadas as filmagens da série, ainda hoje exibida na TV brasileira, Behrendt decidiu usar a experiência para escrever um livro destinado a esclarecer o público feminino sobre o que pensam os homens. Ele Simplesmente Não Está a Fim de Você, lançado em 2004 no Estados Unidos, tornou-se um best-seller com mais de 2 milhões de cópias vendidas. O sucesso se repetiu no Brasil. O novo livro de Behrendt, Termina Quando Acaba, será lançado no mercado brasileiro em dezembro. O autor admite que muitas de suas descrições do comportamento masculino soam chocantes para as mulheres. "Mas, depois, elas se sentem fortalecidas por conhecer a verdade", ele diz. De Los Angeles, onde mora com a mulher e duas filhas, Behrendt, de 43 anos, falou a VEJA.

Veja – Seu novo livro, Termina Quando Acaba, ensina às mulheres como enfrentar o fim dos relacionamentos amorosos. Por que elas precisam desse tipo de conselho?
Behrendt – Durante meu trabalho como consultor da série Sex and the City, recebia muitos e-mails de telespectadoras com queixas sobre os homens e pedidos de orientação no terreno amoroso. Notei que é muito comum as mulheres não perceberem que o parceiro não quer mais nada com elas após o fim de uma relação. Elas simplesmente não aceitam esse fato da vida. Tem até mulher que encontra as desculpas mais mirabolantes para continuar acreditando que um dia, de uma hora para outra, o bem-amado vai perceber que ela era o amor de sua vida e vai voltar correndo para seus braços.

Veja – Isso não acontece com os homens?
Behrendt – Os homens, em geral, encontram outras maneiras de lidar com o rompimento. Isolam-se em casa, na frente da TV, desafogam as mágoas praticando esportes, ficam bêbados. E nunca lêem livros com conselhos sobre como enfrentar o fim de um relacionamento... De qualquer forma, as dicas de meu livro também podem valer para eles.

Veja – As mulheres sofrem mais que os homens ao levar um fora do parceiro?
Behrendt – Em linhas gerais, sim. Os homens costumam lidar com essa situação de forma mais tranqüila porque, na maioria das vezes, não encaram o fim do namoro como a coisa mais relevante da vida naquele momento. As mulheres agem de maneira oposta. Elas pensam no rompimento 24 horas, falam sobre o assunto repetidas vezes com as amigas, analisam o caso sob vários aspectos: por que aconteceu, por que naufragou, se teria dado certo se ela tivesse agido de forma diferente. Enquanto a mulher fica tentando descobrir o que deu errado, o homem já está convidando outra garota para sair.

Veja – Qual é a melhor maneira de se recuperar após levar um fora?
Behrendt – Primeiro, não é recomendável encontrar o ex-parceiro nos primeiros dois meses após o fim da relação. É o melhor caminho para assimilar o que aconteceu de forma serena. Em segundo lugar, nunca, em hipótese alguma, se deve telefonar ao ex. É impressionante como algumas mulheres encontram qualquer pretexto para ligar logo após o fim do relacionamento. Uma parcela delas contesta esse meu conselho alegando: "Mas, Greg, ele me pediu para ligar". Elas não entendem que os homens dizem isso apenas para diminuir a culpa que sentem por terminar a relação.

Veja – Quais as principais queixas das mulheres com relação aos homens?
Behrendt – Elas dizem não entender por que as palavras e as ações dos homens se contradizem, por que eles dizem uma coisa e fazem outra completamente diferente. Não telefonam quando dizem que vão telefonar ou as tratam como rainha durante um encontro e depois nunca mais voltam a procurá-las.

Veja – E por que os homens agem dessa maneira?
Behrendt – Os homens são mais simples do que as mulheres imaginam. Para eles, nos relacionamentos amorosos só existem duas possibilidades: ou estão interessados na mulher e investem em sua conquista e na manutenção do namoro ou simplesmente não estão a fim dela. Só que nunca têm coragem de admitir sua falta de interesse. O que os homens mais temem é ver uma mulher chorando ou fazendo escândalo na sua frente. É por isso que eles muitas vezes somem depois do primeiro encontro sem dar satisfação.

Veja – Quais são as principais desculpas que os homens usam quando querem dispensar as mulheres?
Behrendt – Recebo vários e-mails de mulheres pedindo conselhos sobre como agir com o sujeito que as dispensou. Elas relatam que o ex-parceiro está traumatizado ou que não consegue conciliar o excesso de trabalho com a vida pessoal. Há ainda os que namoraram por um longo tempo e, para justificar por que não querem se casar com a parceira, dizem que são contra o casamento. É tudo balela. Não há trauma ou trabalho em excesso que impeça um homem de assumir um relacionamento sério com uma mulher. Se ele realmente está interessado nela, não vai querer perdê-la.

Veja – Qual é a maior mentira que os homens costumam dizer às mulheres no fim da relação? Behrendt – A maior mentira que eles falam é "O problema não é você, sou eu", quando a verdade seria: "O problema da nossa relação é você, porque eu simplesmente não estou a fim de continuar o namoro". É algo que todos os homens pensam, mas nunca têm coragem de dizer.

Veja – O senhor já usou alguma dessas desculpas para dispensar uma garota?
Behrendt – Claro que sim! Já evitei atender ligações de mulheres nas quais não estava interessado ou me tornei extremamente ocupado de uma hora para outra só para não sair com elas. Já ouvi várias vezes outros homens dizer que não é preciso terminar uma relação, basta inventar uma desculpa toda vez que elas quiserem sair com eles.

Veja – Qual a melhor forma de terminar um namoro?
Behrendt – Primeiro, deve-se terminar assim que se tem certeza de que a relação não funciona mais. Muita gente demora meses para criar coragem e romper o relacionamento. Isso é um desperdício do próprio tempo e também do tempo do companheiro. É uma atitude egoísta. Já contaminar a relação até forçar o outro a rompê-la é uma crueldade. Além disso, é preciso tomar cuidado com as palavras. Se a pessoa que está rompendo a relação diz "Vamos manter contato", ou procura o ex-parceiro para saber se ele está bem e, dessa forma, aliviar a própria consciência, a outra pessoa pode entender que existe alguma possibilidade de reatar o relacionamento no futuro. Por fim, não se deve aproveitar o rompimento para lavar a roupa suja, enumerando tudo o que deu errado no namoro. Deve-se permitir que o ex-parceiro mantenha sua dignidade.

Veja – Em seu primeiro livro, Ele Simplesmente Não Está a Fim de Você, o senhor afirma que cabe aos homens convidar as mulheres para sair, e não o contrário. Essa não é uma posição machista?
Behrendt – Depende do que a mulher espera do homem. Se ela quer apenas diversão e sexo casual, não há problema algum em telefonar para ele e convidá-lo para um encontro. A maioria dos homens adora esse tipo de convite. Mas isso não significa que o sujeito esteja a fim de namorá-la, de se tornar seu parceiro durante um tempo. Se ela está interessada num relacionamento mais sério e tem a mesma expectativa com relação ao pretendente, é melhor esperar que o telefonema parta dele. Porque, se o homem realmente estiver interessado na mulher, ele vai ligar. Se tiver perdido o número do telefone, dará um jeito de descobri-lo. Se não ligou, é porque não está a fim dela. Então, é melhor partir para outra relação.

Veja – Ao conhecer sua mulher, Amiira, foi o senhor que a chamou para sair?
Behrendt – Sem dúvida. Quando eu a vi pela primeira vez, percebi que era com ela que queria passar o resto da minha vida. No início, ela não se mostrou tão interessada e, então, tive de batalhar para conquistá-la, insistir muito para ela ficar comigo. Valeu a pena. Estamos juntos há oito anos e casados há seis.

Veja – Qual é o maior erro que as mulheres cometem ao tentar conquistar um homem? Behrendt – Hoje, o grande problema é que elas ficaram disponíveis demais. Está muito fácil levar uma mulher para a cama, não existe mais o desafio da conquista. E, se fica muito fácil, perde a graça.

Veja – Por esse raciocínio, se a mulher vai para a cama com o homem logo no primeiro encontro, ele não vai querer nada sério com ela?
Behrendt – Claro que existem exceções, mas, nessa situação, a tendência é o parceiro perder o interesse por ela após um ou dois encontros. O que instiga o homem é o mistério, o poder de sedução que uma mulher exerce sobre ele. Os homens gostam de batalhar pelo que desejam, sentir o prazer da vitória por ter conquistado o que tanto queriam. Se a mulher concorda com o sexo logo no primeiro encontro, o homem vai pensar: "Bem, e aí? O que vem agora?" A sedução é crucial no jogo da conquista, e as mulheres estão se esquecendo disso.

Veja – É verdade que os homens preferem se relacionar com mulheres menos inteligentes e menos bem-sucedidas que eles para não criar um clima de competição?
Behrendt – Isso é puro mito. Os homens buscam mulheres que os desafiem, façam com que pensem e vejam o mundo de maneira diferente. Eles admiram mulheres que têm opinião própria e personalidade marcante. É por esse tipo de mulher que os homens tendem a se apaixonar.

Veja – Por que tantas mulheres inteligentes e bem-sucedidas se envolvem com os homens errados?
Behrendt – As mulheres tendem a enxergar o parceiro da forma como gostariam que ele fosse, e não como ele é de fato. Elas ainda são criadas para acreditar no príncipe encantado. Assim que conhecem um rapaz, muitas garotas tendem a achar que ele seria o marido perfeito e um pai excelente para seus filhos. Concentram-se apenas em suas qualidades – e algumas dessas qualidades existem somente na cabeça delas – e se esquecem de analisar os defeitos. Com o passar do tempo, começam a perceber que o rapaz não é exatamente como elas acreditavam que fosse, decepcionam-se, e aí começam os problemas.

Veja – Como evitar essa armadilha?
Behrendt – A primeira coisa a fazer é não se deixar cegar pelo entusiasmo. É preciso olhar para os homens de forma realista, aprendendo a enxergá-los e a aceitá-los do jeito que são. Muitas mulheres iniciam uma relação com a esperança de que o parceiro mude com o tempo. É um engano. O homem pode até fingir que mudou, apenas para conquistar a mulher, mas ninguém consegue esconder a verdadeira face por muito tempo.

Veja – Homens e mulheres têm expectativas diferentes com relação ao namoro?
Behrendt – Não acredito nisso. Os homens querem a mesma coisa que as mulheres. Eles também buscam uma parceira ideal e muitos querem se casar e ter filhos. A diferença é a ordem de prioridades nas necessidades de cada um. A maioria dos homens não gosta de conversar o tempo todo, mas adora fazer sexo a qualquer hora. Isso não significa que ele esteja desinteressado pela mulher. É apenas uma característica masculina. Muitas mulheres não entendem isso e entram em conflito com eles.

Veja – O solteiro convicto existe de verdade ou é uma desculpa que os homens encontraram para evitar relacionamentos duradouros?
Behrendt – Todos os solteiros convictos, um dia, vão se casar. Eles podem não admitir, mas, no fundo, também buscam a parceira ideal, com quem vão ficar por um longo tempo e ter filhos. Dizer que é solteiro convicto é uma forma eficiente que os homens encontraram de dispensar a namorada que não querem mais sem ter de dizer que ela não é a mulher da vida deles.

Veja – Os homens se queixam das mulheres quando conversam entre si?
Behrendt – Eles dizem não entender por que as mulheres implicam tanto com algumas de suas atitudes e com seu comportamento. A diferença é que as mulheres se queixam muito mais dos homens. Eles admitem que não entendem as mulheres, mas não estão muito preocupados com isso.

Veja – Seus dois livros se tornaram best-sellers logo após o lançamento. Qual o segredo do sucesso?
Behrendt – Depois do lançamento do meu primeiro livro, conversei com várias mulheres para saber o que elas tinham achado. Muitas se disseram chocadas, mas depois se sentiram fortalecidas porque tudo o que queriam era saber o que os homens realmente pensam.

lembrando Mademoiselle Chanel

The Man I Love

Someday he'll come along, the man I love
And he'll be big and strong, the man I love
And when he comes my way
I'll do my best to make him stay

He'll look at me and smile,
I'll understand
And in a little while he'll take my hand
And though it seems absurd
I know we both won't say a word

Maybe I shall meet him Sunday
Maybe Monday, maybe not
Still I'm sure to meet him one day
Maybe Tuesday will be my good news day

He'll build a little home, just meant for two
From which we'll never roam; Who would, would you?
And so all else above I'm waiting for the man I love

Monday, October 02, 2006

the day after

dia seguinte de eleição dá uma ressaca...
principalmente quando o dornelles é eleito senador pelo meu estado.